31 agosto 2025

Lacaio de Trumpanaro: "Eduardo Bolsonaro não é brasileiro, é lesa-pátria"

A análise foi feita pelo jurista Marcelo Uchôa em entrevista ao programa Boa Noite 247. Durante a conversa, Uchôa resgatou os 46 anos da anistia de 1979, ressaltando sua importância histórica, mas também apontando os limites que abriram espaço para uma “cultura de impunidade” no país. Para ele, os ecos desse passado se manifestam hoje na tentativa de setores da extrema direita de se blindar contra investigações por meio da chamada PEC da anistia, que classifica como “PEC da impunidade”. Segundo Uchôa, a anistia representou uma conquista para perseguidos políticos e exilados, mas deixou impunes os militares envolvidos em violações de direitos humanos. “Ao garantir a extensão da anistia, o país estendeu também a impunidade para aqueles que praticaram violência durante a ditadura”, explicou. Ele destacou que muitos dos protagonistas do regime militar são as mesmas famílias e grupos políticos que, décadas depois, estiveram por trás dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O jurista foi incisivo ao relacionar o passado e o presente: “Eles falam de PEC da anistia, mas temos que ressaltar que o nome verdadeiro é PEC da impunidade. Querem se livrar de crimes gravíssimos cometidos contra o Estado democrático de direito”. 

Compartilhar:

0 comments:

Postar um comentário

Copyright © Blog do Monteiro | Powered by Blogger
Design by SimpleWpThemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com