O Brasil é uma ditadura
comandada pelo supremo juiz Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro é vítima de
perseguição política e Donald Trump é um estadista. Sandices desse porte
dominam as falas do bolsonarismo e tendem a se tornar ainda mais delirantes com
a proximidade do julgamento do ex por tentativa de golpe, marcado para ter
início no dia 2 de setembro. Até lá, o filho Eduardo, deputado federal que
abandonou o mandato para conspirar contra o Brasil nos Estados Unidos,
continuará embalado no desatino de que pressões podem fazer o Judiciário recuar
no processo contra o seu papai. Parece não ver que cada tiro que dá fura mais
os seus pés.
Em sua cruzada pró-papai e
anti-Brasil, Eduardo conseguiu não só encher a bola do líder do campo
adversário, o presidente Lula, como estabelecer um armistício entre o governo e
o Congresso, que viviam às turras até o advento das tarifas. Mais: fortaleceu o
amálgama entre os ministros da Suprema Corte.
Paralelamente, a Polícia
Federal avança no inquérito que apura as conspirações de Eduardo, tendo
incluído o pai e agora, o pastor Silas Malafaia. Que a investigação acabe em
processo é mais do que uma hipótese – é praticamente certa.
Imaginação fértil que não tem o condão de transformar a
realidade: o Brasil vai punir os golpistas – todos eles.
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