19 agosto 2025

Trambique de poderosos: Denúncia contra Sesc/Senac revela suspeita de desvio milionário

Uma "suposta dívida" milionária entre duas das principais entidades patronais do comércio mineiro — o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas/BH) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) — escancarou um imbróglio jurídico com acusações graves. O chamado Sistema S, estrutura privada de interesse público, movimenta anualmente mais de R$ 33 bilhões — o equivalente a 0,29% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os recursos, oriundos de contribuições compulsórias pagas por empresas, têm como destino a educação, a cultura, o lazer e a qualificação profissional. No mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) criticou a falta de controle público sobre os recursos repassados ao Sistema S. Embora essas contribuições sejam classificadas como receitas derivadas federais, os valores não são registrados na Conta Única do Tesouro Nacional, o que, segundo o TCU, compromete a transparência e a  fiscalizações dos recursos. As investigações se debruçam sobre supostos pagamentos indevidos, contratos sem transparência e possível desvio milionário de instituições criadas para defender os interesses do comércio. No centro da polêmica estão Nadim Elias Donato Filho, atual presidente da Fecomércio-MG e presidente licenciado do Sindilojas, e Salvador Ohana, presidente interino do sindicato.

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