11 abril 2025

Curioso: Por que cristãos aceitam cobrança de juros apesar da prática ser condenada pela Bíblia

Dinheiro e fé são dois temas que andam juntos, embora nem sempre tenham um relacionamento saudável. A cobrança de juros, ou a ideia de ganhar dinheiro a partir do dinheiro que se tem, é uma questão que permeia o cristianismo desde os primórdios — e, com o passar dos séculos, o próprio pensamento teológico foi claramente moldado pelo surgimento do capitalismo. Antes de entrar na discussão religiosa, é preciso deixar claro o significado de dois termos que estão no cerne desta questão — ao menos o significado contemporâneo. De acordo com o Dicionário Caldas Aulete, juro é a "porcentagem acrescentada ao total de um empréstimo ou de uma compra a prazo, a ser paga pelo devedor", ou corresponde ao "rendimento de capital investido". O mesmo dicionário define a usura, em primeiro lugar, como "juro ou renda de capital". Mas os significados secundários externam uma carga histórica contaminada pela visão religiosa. Diz-se que usura é "empréstimos a juros exorbitantes, agiotagem", "juro exagerado, extorsivo", "ambição ou cobiça exacerbada" e "avareza, mesquinharia". Pecados, portanto.

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