14 abril 2025

Aprende, Jojo: 'Extremamente discriminatório', era o atendimento médico antes do SUS

Há quase 40 anos, o Brasil tirava do papel o que, hoje, é considerado um dos maiores sistemas de saúde público do mundo, o SUS. Para quem conheceu de perto a situação do país antes de sua criação, a mudança é drástica. Há um divisor de águas: o Brasil antes e depois do SUS. Médicos ouvidos por VivaBem lembram como eram os atendimentos antes de existir "um SUS", cuja criação foi regulamentada em 1990. E destacam que, apesar dos desafios ainda presentes, a criação do sistema foi uma conquista. Na época, quem não tinha condições de pagar uma consulta não tinha acesso aos serviços de saúde —não existia convênio médico, aliás. Atualmente, qualquer pessoa em solo brasileiro é (ou deveria ser) atendida no SUS —independentemente da classe social. O médico Paulo Buss, ex-­presidente da Fiocruz, tem 58 anos de profissão. Na década de 1970, antes da criação do SUS e durante a ditadura, estudou e atuou em cidades do Rio Grande do Sul. “Os pacientes que não podiam pagar eram chamados de indigentes [termo pejorativo que não é mais utilizado]. Quando existia uma necessidade clínica ou cirúrgica, eles eram colocados nessas alas. Esse é meu registro mais gritante desta época. Existia uma diferença de atendimento —até a comida, por exemplo, era diferente."

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