03 dezembro 2024

PGR: A força-tarefa de Gonet para tocar o inquérito do golpe

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já deu início à força-tarefa para analisar o inquérito da Polícia Federal (PF) referente à suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 que indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O trabalho conta com o auxílio do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), criado após o 8 de Janeiro. Vinculado ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o grupo é composto por um coordenador e oito membros auxiliares, entre procuradores da República e promotores de Justiça de diferentes estados. O inquérito chegou à PGR no dia 27 de novembro, após despacho do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). Ao juntar todas as peças anexadas ao relatório final da PF, o inquérito chegou com mais de 30 volumes à PGR e milhares de páginas.  Diante da magnitude do caso, fruto de uma investigação que durou quase dois anos e que identificou a atuação de seis núcleos diferentes no suposto plano de golpe, a possível denúncia dos indiciados à Justiça só deve ocorrer em 2025.

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