O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), entregou na noite desta sexta (27)
ao Supremo Tribunal Federal (STF) as respostas aos questionamentos do
ministro Flávio Dino na ação apresentada pelo Psol que resultou no bloqueio de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares de comissão. No
documento, o parlamentar negou a ilegalidade dos repasses, não identificou os
autores e ainda afirmou que não apresentará recurso contra a decisão, pois a
competência para isso seria do governo ou da presidência do Congresso Nacional.
Verdadeira esculhambação
Em sua resposta, Lira chamou atenção ao caráter
discricionário das emendas de comissão, bem como à norma vigente quando o
orçamento de 2024 foi aprovado, prevendo que qualquer parlamentar poderia
indicar tais emendas, inclusive os líderes de bancadas. “Havia apenas a
exigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 de que as indicações das
comissões fossem veiculadas por ofícios de seus presidentes”, apontou seu
representante legal, Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva, advogado da Câmara
dos Deputados.
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