Numa mensagem entre os
golpistas, obtidas pela Polícia Federal, um dos militares envolvidos na trama
para matar a democracia diz a outro no dia 4 de novembro de 2022:
"Democrata é o
cacete. Não tem que ser democrata mais agora".
Hoje, eles estão presos e,
dois anos depois daquela conversa, o país caminha para dar uma aula de defesa
da democracia usando a única arma que ela permite e que é inegociável: o estado
de direito.
Assim, o dia 21 de
novembro de 2024 é um marco histórico no Brasil. Os julgamentos, processos e
defesas dos indiciados precisam ocorrer. E que todos tenham o direito de se
defender, inclusive Jair Bolsonaro.
Mas o que os documentos,
planos, celulares, computadores e conversas gravadas revelam é que não se trata
de uma simples disputa entre a esquerda e direita, entre movimentos ideológicos
antagônicos.
Trata-se de um combate ao
crime, ao golpismo e ao autoritarismo.
Contra o envenenamento da
democracia existe apenas um antídoto: a Justiça.
Sem anistia.
(Jamil
Chade)
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