Na
iminência de ser preso, o último refúgio é se esconder em uma embaixada na
capital federal. O Brasil vive um período de tumulto político que contamina
também as Forças Armadas. Há risco de o país vivenciar mais um golpe de estado,
ou mergulhar em uma guerra civil. O alvo da repressão é o político acusado de
tumultuar a vida do Brasil, com o envolvimento em constantes debates políticos
e apoio do comandante da Marinha de Guerra.
O
Congresso Nacional vive dias de fortes disputas, com deputados se posicionando
ao lado do crítico contumaz do presidente em exercício e do grupo político que
o apoia. Onde vai dar isso ninguém sabe.
Os
jornais da capital da República também estão divididos e publicam versões
divergentes sobre os rumos do país e a responsabilidade sobre o tumulto que
divide a nação. Para os que estão ao lado do governo, há um único suspeito, o
ex-deputado populista que tem amplo espaço na mídia oposicionista e não se
cansa de incitar militares a se afastarem do presidente da República e
restaurar o que chama de volta à democracia.
A
perseguição política contra ele se deve à influência que tem sobre os que fazem
oposição ao presidente da República. A armação de um golpe de estado contra o
governo é um tema recorrente nos corredores do Congresso Nacional e nas rodas
políticas da capital. Como pode alguém que ajudou a escrever a Constituição
querer burlar as “quatro linhas” da Carta Magna?
(Trechos extraídos do blog de Heródoto
Barbeiro)
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