12 fevereiro 2024

O covarde de sempre: Bolsonaro joga a culpa no general Heleno

Para variar, Bolsonaro mentiu. E para variar, julgou a culpa de um crime nas costas de um dos seus auxiliares – o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, e golpista de carteirinha. Em entrevista à Record, emissora amiga dele que o interroga pouco e o deixa falar à vontade, Bolsonaro disse que não tinha participação em suposto monitoramento da campanha eleitoral de 2022 pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Se houve monitoramento, a responsabilidade foi de Heleno, ao qual a Abin se subordinava: “Em dado momento [da reunião ministerial de 2022], Heleno falou que ia seguir os dois lados, se inteirar dos dois lados. É o trabalho da inteligência dele, que eu não tinha participação nenhuma”. Foi adiante com suas mentiras: “Eu raramente usava as inteligências das Forças Armadas, a própria Abin, a Polícia Federal. Não vejo nada demais naquilo. O Heleno queria se estender sobre o assunto, eu falei que não era o caso de ficar entrando em detalhes. Vai fazer uma operação, faça”. Se Bolsonaro não disser que é inocente, ninguém dirá, salvo seus filhos e advogados. Até Michelle ainda não disse que acredita na santidade do marido.

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