O
ex-presidente Jair Bolsonaro negou
nesta sexta-feira (18) ter recebido dinheiro da venda do relógio Rolex
presenteado pela Arábia Saudita. Também nesta sexta-feira, o advogado de Mauro Cid mudou
de discurso. Agora, disse que o então ajudante de ordens de Bolsonaro só vendeu
um relógio Rolex, e não um conjunto de joias. Nas últimas 24 horas, esse caso ganhou versões contraditórias e um
movimento importante do STF -
Supremo Tribunal Federal nas
investigações. Alexandre de Moraes atendeu
a um pedido da Polícia Federal e autorizou as quebras dos sigilos
bancário e fiscal de Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro,
do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, do pai dele, o general da reserva Mauro César Lourena Cid, do
advogado Frederick Wassef e do segundo tenente Osmar Crivelatti, também
ex-ajudante de ordens - atualmente um dos auxiliares pessoais escolhidos por
Bolsonaro na cota a que ele tem direito como ex-presidente. A PF disse ter indícios de que o grupo estaria envolvidos na venda
ilegal no exterior de joias recebidas como presentes oficiais de governos
estrangeiros e na tentativa de recompra delas quando o esquema começou a ser
revelado.
(OGlobo)
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