Em entrevista à CNN
Brasil, o ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Camilo Santana,
declarou que o fim do Programa Nacional das
Escolas Cívico-Militares (Pecim) não é uma questão
política, mas pedagógica, baseada em avaliações técnicas do assunto. “Não são
questões políticas, mas sim questões técnicas, pedagógicas e legais, porque não
há previsão nem na LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional], nem no
Plano Nacional de Educação para esse tipo de escola”, afirmou o ministro. Entre
os motivos apontados para o fim do programa estão a baixa adesão por parte das
escolas, subutilização de recursos reservados ao programa e uma distorção na
valorização dos professores - que têm salários mais baixos que os dos militares
nas escolas - como principais problemas do modelo de ensino implementado. Ele
fez questão de esclarecer que há uma diferença entre as escolas militares de
fato, que objetivam formar estudantes para as carreiras militares, e as escolas
que aderiram ao modelo cívico-militar.
(IG)
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