O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, lançam nesta
terça-feira (27) o Plano Safra
2023/2024. Segundo divulgações preliminares, esta será a versão mais
robusta da história do instrumento de crédito. O valor total do Plano deve
girar em torno de R$ 410 bilhões. O presidente da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA), Pedro Lupion
(PP-PR), disse à CNN que
a cifra atendem às demandas do setor. Durante a divulgação, as atenções ficam
voltadas sobretudo às cifras que serão direcionadas à equalização dos juros. A
pedida do setor era de R$ 25 bilhões; o governo acenou com R$ 20 bilhões — o
que, segundo Lupion, seria um valor “razoável”. A equalização configura um
subsídio governamental dado aos produtores. Por meio dele, o governo cobre a
diferença entre a taxa de juros praticada no mercado financeiro (que tem
variações ancoradas na Selic, atualmente em 13,75%
ao ano) e a taxa efetivamente paga pelo produtor. “O governo, ao
possibilitar taxa de juros para
o Agronegócio mais baratas que a taxa Selic, gasta mais dos recursos públicos
que poderiam estar direcionados em outras áreas, tanto sociais, como em
atividades econômicas”, explica Valter Palmieri Jr, doutor em economia pela
Unicamp e professor da Strong Business School.
(CNN)
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