O ataque a mais um colégio, desta vez na Escola
Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo, em que um aluno matou uma professora e feriu
outras quatro pessoas, reacendeu um alerta: por que crimes como esse têm
aumentado no Brasil? De acordo o relatório "O ultraconservadorismo e
extremismo de direita entre adolescentes e jovens: ataques às instituições de
ensino", produzido pelo Grupo de Trabalho da Educação do governo de
transição e divulgado em dezembro do ano passado, o crescimento deste tipo
de ocorrência não tem um único motivo, mas é composto por um cenário
complexo que tem como pano de fundo o bullying, a exposição
prolongada a processos violentos — como negligências familiares e
autoritarismo parental —, além de conteúdo extremista disseminado em redes
sociais e aplicativos de trocas de mensagem. A facilidade com
que crianças e adolescentes são expostos a discursos de ódio nas redes colocou
em pauta novamente a necessidade de regulação das redes sociais. A medida,
inclusive, está sendo debatida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No início
dessa semana, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, que é também
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e trabalhou com proximidade
junto às plataformas de redes sociais para garantir a segurança das eleições
gerais de 2022, defendeu a regulação.
(O Dia)
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