21 novembro 2022

Compromissos: Novo governo precisará fortalecer instituições e políticas culturais

A recriação do Ministério da Cultura despontou como uma das principais propostas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), representantes do setor apontam uma “sequência de desmontes e descontinuidades nas políticas culturais” e têm grande expectativa para o novo governo. Secretários estaduais de Cultura virão a Brasília na próxima sexta-feira (25/11) entregar ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e aos membros do grupo técnico de transição um documento com quatro eixos considerados prioritários para o setor. São eles: a recomposição do ministério (hoje Secretaria Especial da Cultura, submetida ao Ministério do Turismo); plena execução de recursos de leis culturais (como a Paulo Gustavo, Aldir Blanc 2 e lei de Incentivo à Cultura); retomada do fomento ao audiovisual; aprovação e implementação do Marco Regulatório do Fomento à Cultura (Projeto de Lei nº 3905/2021). Para Fabricio Noronha, secretário de cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, é essencial que a gestão do futuro ministério “volte a exercer esse papel de farol das políticas públicas” para os entes federativos. “Para isso, a pasta precisará ser inventiva e apresentar políticas para dar conta das novas demandas do setor, seja pelos desafios da agenda digital, seja pelo papel estratégico e urgente da cultura com o meio ambiente e a educação, para citar só dois exemplos”, explica.


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