01 outubro 2022

Desfecho no domingo: Sociedade civil se posiciona contra as insinuações golpistas

O País está diante de uma das eleições mais importantes da história. A tensão gerada pelas ameaças golpistas do presidente, que continuam levando a episódios isolados de violência, ainda cercam o pleito. Mas a reação da sociedade foi fundamental para que ele ocorra dentro da normalidade e, principalmente, para que o resultado seja aceito sem contestações, seja no próprio dia 2, seja no segundo turno, dia 30. Os eventos organizados por juristas e representantes da sociedade na Faculdade de Direito no Largo São Francisco, no dia 13 de agosto, mostraram que a cúpula do Judiciário conta com amplo respaldo. Inúmeras manifestações se seguiram desde então. A imprensa conseguiu combater as fake news, mostrando que a desinformação espalhada pelo presidente não tem respaldo suficiente para subverter o processo. Para reforçar essa disposição em defesa das instituições, o economista Roberto Giannetti da Fonseca organizou um novo manifesto em defesa do respeito ao resultado das urnas, o Pacto Nacional pelas Eleições Livres, Seguras e Democráticas (www.tinyurl.com/docdemocracia), que já tem as assinaturas de Lula, Simone Tebet, Geraldo Alckmin e Michel Temer, além de juristas, empresários e personalidades. “É necessário que a sociedade civil se coloque em apoio à normalidade democrática, em apoio às eleições“, diz Giannetti. Um dos idealizadores da carta, o general Santos Cruz diz que a população e as autoridades “não podem aceitar que o fanatismo leve à violência”. “Na democracia, as urnas são soberanas. Quem desacredita das decisões das urnas não deveria nem concorrer à eleição”, diz Geraldo Alckmin, candidato a vice na chapa de Lula. “O Brasil não aceitará que um aprendiz de ditador, como Bolsonaro, tente colocar em dúvida o resultado da eleição”, afirma Carlos Lupi, presidente do PDT. “A absurda hipótese de não acatamento ao resultado afronta o Estado Democrático de Direito, pois viola a lei e mutila a própria democracia. Todos devem respeitar o resultado das urnas”, enfatiza Luiz Flávio Borges D’Urso, ex-presidente da OAB-SP. Com iniciativas como essa, tudo indica, Bolsonaro terá pouco espaço para suas tentativas  intimidatórias, além de instigar os próprios apoiadores. Mas isso não é suficiente para afrontar o veredito dos eleitores.


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