O governo do
presidente Jair Bolsonaro, nos quatro anos de gestão, propôs no
Orçamento da União 94% menos de recursos para políticas específicas de combate
à violência contra a mulher do que nos quatro anos imediatamente anteriores. Os
números fazem parte de um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos
(Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos. Os valores
foram corrigidos pela inflação no período. Entre 2020 e 2023, anos que englobam
os projetos de
Orçamento enviados ao Congresso pela atual gestão,
foram indicados R$ 22,96 milhões para políticas específicas (recursos
carimbados) de combate à violência contra a mulher. Nos quatro anos anteriores,
ou seja, no Orçamentos de 2016 a 2019 (que não foram enviados por Bolsonaro)
esses recursos eram de R$ 366,58 milhões. A queda é de 94%. Após serem
propostos, os valores podem ser ajustados pelo Congresso nas discussões da lei
orçamentária anual. Os números mostram que os parlamentares geralmente elevam
as dotações propostas pelo Executivo. Ao governo, porém, cabem as últimas
etapas: autorização para empenho (reserva dos valores) e gastos propriamente
ditos.
29 setembro 2022
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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