Três anos depois do início da flexibilização da posse de armas
no país, o Brasil inflou o potencial de acesso a armamentos por cidadãos
comuns, chegando hoje a 46 milhões de permissões de compra concedidas a
caçadores e atiradores. Este é o total de armas que, após mudanças recentes na
legislação, podem ser adquiridas por membros dessas categorias, que também
tiveram crescimento de pessoas registradas. O cenário revela que hoje há 605,3
mil pessoas — se incluídos também os colecionadores —, que têm carteirinhas
ativas para acesso a armamento, inclusive pesado, e munição. Isso é mais do que
o total do efetivo de PMs em ação no país, que hoje chega a 406,3 mil agentes,
ou de militares em serviço, que somam 357 mil pessoas nas Forças Armadas. O
contingente total de CACs — caçadores, atiradores e colecionadores — triplicou
desde 2019. Com isso, hoje já são 1,25 milhão de registros ativos. O número
supera o de pessoas autorizadas a ter arma porque cada integrante das três
categorias pode ter um registro sobreposto. Ou seja, um caçador também pode ser
atirador ou colecionador, por exemplo.
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