02 junho 2022

É da thurma deles: Médico condenado por lesbofobia teve encontro com Bolsonaro e Damares

Condenado após expulsar uma cuidadora de idosos lésbica de seu hospital, o médico paranaense Dorival Ricci Júnior, de 51 anos, também já foi denunciado por ofender um homem negro e por negar tratamento emergencial a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ricci Júnior é dono do Hospital Paraíso, em Paraíso do Norte (PR). A empresa foi herdada do pai, o médico Dorival Ricci, considerado pioneiro da cidade e morto no início de 2020 após apresentar problemas cardíacos. O filho foi condenado em abril deste ano, pela Vara Criminal de Paraíso do Norte, a um ano, três meses e 22 dias de reclusão por racismo social. Em referência à vítima, uma cuidadora de idosos lésbica de 36 anos, Ricci Júnior disse não saber “que espécie que é, se é homem ou se é mulher”. Ele afirmou, ainda, que “aqui não pode”, e perguntou como ela entrou na unidade de saúde. “Não quero saber, saia do meu hospital”, disse. O crime de lesbofobia ocorreu em janeiro de 2020. Sete meses depois, o médico se reuniu em Brasília com a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro, em evento com discursos a favor do uso da cloroquina no tratamento da Covid.


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