O
ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), proibiu o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, de retirar o deputado
Marcelo Ramos (PSD-AM) do posto de primeiro vice-presidente da Câmara. O
parlamentar, que fazia parte
do PL até o fim do ano passado, afirma que tem sofrido pressão
de membros do partido para deixar o cargo devido ao seu posicionamento
contrário ao chefe do Executivo. Em abril, Ramos recorreu
ao tribunal afirmando que o PL tenta, diuturnamente, atrapalhar o seu trabalho
na vice-presidência da Câmara, “tolhendo a sua liberdade de atuação”, segundo
ele. De acordo com o parlamentar, o próprio presidente Bolsonaro já teria
pedido que o partido escolhesse outro deputado para ocupar a função. Ramos
acusa Bolsonaro de
“interferir nos trabalhos da Câmara dos Deputados e, de certa forma, na própria
separação dos Poderes”. O deputado lembra que a saída dele do PL teve a
anuência do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e que, portanto, ele
não poderia ser ameaçado pelo ex-partido.
10 maio 2022
Reginaldo Monteiro

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