O major
bolsonarista João Paulo da Costa Araújo Neves, de 41 anos, foi preso por
determinação judicial em razão do crime de desobediência. O oficial da ativa se
manifestava em suas redes sociais em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em
desobediência à portaria do Comando do Exército, publicada em 2019. Também
teria desobedecido outras ordens, o que levou o juiz Rodolfo Rosa Talles de
Menezes, da Auditoria Militar da 10ª Circunscrição Judiciária, a decretar a
prisão preventiva do oficial. A prisão, segundo o site G1, não teria como razão
apenas a desobediência em relação às manifestações político-partidárias feitas
pelo oficial. Como um bom bolsonarista, ele deve ter se mirado na carreira
militar do “mito” e incorrido em outras indisciplinas. Bolsonaro foi julgado
por indisciplina e só não foi expulso do Exército por ter conseguido um acordo
pelo qual safou-se por conta própria para disputar as eleições. O major preso,
agora, que entrou no Exército em 2003, está preso desde a semana passada Além
da portaria publicada pelo então comandante do Exército, Edson Pujol, o
regulamento disciplinar do Exército e o Estatuto dos Militares vetam
manifestações político-partidárias de militares da ativa. Trata-se da segunda
vez em um ano que a punição de um militar por suas ligações com o bolsonarismo
se torna pública.
11 maio 2022
Reginaldo Monteiro
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Infelizmente o Exército está cheio de oficiais superiores comunistas que tentam constranger o direito de se manifestar. Nosso apoio ao Major Costa Araújo e nosso veemente repúdio ao comandante que pediu sua prisão e ao juiz (deve ser juiz de futebol) que mandou prende-lo. Se fossem elogios ao batráquio Lula, o Major seria promovido.
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