22 maio 2022

Governo do extermínio: Nos 30 anos do Dia da Biodiversidade, país tem recorde de desmatamento

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a preservação de todos os ecossistemas, em 22 de maio de 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional da Biodiversidade. No entanto, nesses 30 anos o cenário piorou e não há o que comemorar. Notícias sobre desmatamento na Amazônia, degradação de biomas, poluição e genocídio indígena tomaram as manchetes dos jornais de todo o mundo, especialmente no Brasil, onde a biodiversidade sofre fortes ameaças. Nos últimos quatro anos, de acordo com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o desmatamento no bioma foi 56,6% maior que no mesmo período de 2015 a 2018. Segundo dados da ONU e do Greenpeace, 15% da biodiversidade do planeta se encontra na Amazônia. Além disso, a floresta acolhe 30 milhões de espécies animais, dentre essas mais de mil aves já catalogadas, e 85% de todas as espécies de peixes da América do Sul, conforme dados do Instituto Brasileiro de Florestas. A floresta hospeda também 2.500 espécies de árvores, sendo 1/3 de toda a madeira tropical do mundo e 30 mil espécies de plantas, das 100 mil existentes da América do Sul, segundo o Ministério do Meio Ambiente.


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