05 maio 2022

Bolsolão: Ministro da Educação tentou nomear pastor lobista no MEC

Nomeado à frente do Ministério da Educação após a saída de Milton Ribeiro, o ministro Victor Godoy Veiga tentou nomear oficialmente o pastor Arilton Moura para um cargo comissionado no MEC. A solicitação, feita por meio de ofício em novembro de 2020, foi rejeitada no mês seguinte pela Casa Civil. À época da indicação, Veiga atuava como secretário-executivo da pasta da Educação, onde o pastor lobista seria alocado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Ao lado do pastor Gilmar Santos, Arilton Moura é suspeito de atuar como lobista no MEC. Os dois intermediaram encontros de prefeitos com o ex-ministro Milton Ribeiro e há relatos de pedidos de propina — inclusive em barras de ouro e na compra de bíblias — para auxiliar na liberação de recursos para as suas cidades. A atuação da dupla está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), o que contribuiu para que Ribeiro pedisse demissão do Ministério da Educação, no fim de março. Com isso, Victor Godoy Veiga assumiu o comando da pasta. O provimento do cargo a Arilton Moura foi solicitado no dia 17 de novembro de 2020 por Victor Godoy Veiga, por meio do ofício nº 696/2020. A indicação era para que ele ocupasse o cargo de gerente de projetos da secretaria-executiva do MEC, à época comandada por Veiga. O salário base previsto era de R$ 10.373,30. As informações sobre os trâmites de nomeação são do jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso por meio da Lei de Acesso à Informação.


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