O
número de mortes por causas violentas cresceu 81% em 2022, em relação ao mês de
janeiro do ano passado. Com o fim do isolamento, os índices de óbitos em razão
de homicídios, acidentes de veículos e suicídio contribuíram para o registro do janeiro mais mortal desde o início da série histórica, em
2003. Os dados são dos Cartórios de Registro Civil. Na comparação de janeiro de
2020, antes do isolamento, com o mesmo mês de 2021, houve queda de 73% das mortes violentas. Os dados constam no Portal da Transparência do Registro
Civil, base de dados administrada pela Associação Nacional dos
Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/BR) e abastecida em tempo real pelos
atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 Cartórios de
Registro Civil do país —presentes em todos os 5.570 municípios
brasileiros. O banco é cruzado com os dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que utiliza como base as informações dos
próprios cartórios brasileiros. “O número de óbitos registrados
nos meses de 2022 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média
anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um
intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no
Portal da Transparência”, explicou a Arpen. Além disso, continuou, “alguns
estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em
razão da situação de emergência causada pela covid-19.”
15 fevereiro 2022
Reginaldo Monteiro

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