09 dezembro 2021

De símbolo de coragem a idiota: A trajetória de Moro segundo Bolsonaro

Desde que deixou o governo, em 24 de abril do ano passado, Sergio Moro tornou-se um dos maiores desafetos do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública deixou o cargo acusando o chefe do Executivo de interferir na Polícia Federal. A denúncia resultou na abertura de um inquérito, no Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar o caso, que segue em andamento. A demissão do ex-ministro foi motivada pela exoneração de Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF. Valeixo era homem de confiança de Moro e chegou à direção da PF indicado pelo próprio ex-juiz. Quando o presidente pediu a troca no comando da corporação, o então ministro tentou intervir, mas, sem sucesso, acabou pedindo demissão. Saiu atirando contra Bolsonaro. Antes de deixar o primeiro-escalão de Bolsonaro, no entanto, Sergio Moro era chamado pelo presidente de herói nacional, “símbolo de coragem e patriotismo” e do combate à corrupção. “O juiz Sergio Moro é um símbolo aqui no Brasil. Eu costumo dizer que é um homem que perdeu sua liberdade no combate à corrupção. Ele não pode mais ir à padaria sozinho ou ir passear com a família no shopping sem ter aparato de segurança ao lado. É um homem que tem que ter o trabalho reconhecido”, disse o presidente em 29 de outubro de 2018, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.


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