As
grandes plataformas de redes sociais enfrentam maior pressão para endurecer e
aplicar suas próprias regras contra fake news e discurso de ódio,
principalmente após a explosão de desinformação na pandemia de Covid-19 e da
invasão ao Congresso americano no início do ano. No Brasil, o símbolo da
mudança de tom, em meio à pressão internacional, são as remoções de postagens
desinformativas disseminadas pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus aliados.
O YouTube é quem mais tem adotado a medida. Ao todo, a plataforma do Google
removeu 33 vídeos do canal oficial do presidente desde abril, quando atualizou
suas políticas para proibir vídeos que recomendem o uso de hidroxicloroquina ou
ivermectina para a Covid-19, medicações sem eficácia para o tratamento da
doença. Em setembro, uma nova atualização mirou teorias conspiratórias e
desinformação sobre a vacina. Apesar disso, as punições ainda são pontuais
quando envolvem autoridades e diversos conteúdos do presidente e de seus
aliados com mensagens falsas sobre a pandemia e outros temas seguem no ar,
alerta o pesquisador Guilherme Felitti, da Novelo Data, que acompanha as
remoções em perfis ligados à base bolsonarista.
26 outubro 2021
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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