21 outubro 2021

Governo Bolsonaro: Mercados reagem à ameaça de fim do teto de gastos e ao aumento do risco no Brasil

O mercado financeiro abre nesta quinta-feira (21) com a ameaça de fim do teto de gastos elevando o risco no Brasil. Na quarta (20), o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou o Auxílio Brasil de R$ 400 para 17 milhões de famílias. Mas o grande problema é que nem ele, nem Paulo Guedes, ministro da Economia, explicaram de onde virá o dinheiro. Ao tentar explicar, Guedes disse que pensa em duas alternativas: a primeira é um “puxadinho” de R$ 30 bilhões no teto. A segunda é uma sincronização dos índices de inflação que corrige o limite do teto e as despesas do governo, que abriria espaço de R$ 45 bilhões. Mas o ministro não detalhou como isso seria possível. À CNN, economistas falaram que ninguém está entendendo esse número. Seja mudando a correção do teto, seja fazendo um puxadinho, economistas interpretam que o governo está abandonando o teto de gastos e estamos num ponto de inflexão na política econômica. A âncora fiscal do país está deixando de existir, o que abre a porta para a escalada de gastos, o que afeta a percepção de risco, inflação, juros e dívidas.


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