O
Ministério da Saúde contrariou recomendação da AGU (Advocacia-Geral da União) e
não abriu nenhum processo administrativo para apurar as responsabilidades das
empresas envolvidas no primeiro contrato bilionário assinado pela pasta durante
a pandemia de covid-19. A compra de 15 mil respiradores —que viriam de Macau
(China), ao custo de R$ 1 bilhão— não se concretizou e os equipamentos não
foram entregues. O dinheiro chegou, contudo, a ficar parado, reservado para o
pagamento, entre abril e maio de 2020. O contrato estabelecia a abertura de um
procedimento de punição em caso de descumprimento, mas até agora nada foi
feito. O principal responsável pela compra frustrada foi o ex-diretor do
Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que assinou o
contrato. Procurado pelo UOL por meio de seu advogado, Dias não quis se
manifestar. A pasta também não se pronunciou. Dias é um dos alvos da CPI da
Covid por suposta cobrança de propina e pressão para a compra de vacinas, que
não foi concretizada. O ex-diretor chegou a ser detido durante a sessão de seu
depoimento, acusado de mentir aos senadores.
11 outubro 2021
Reginaldo Monteiro

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