Em depoimento de cerca de sete horas à CPI da Covid nesta
quarta-feira (2), a médica Luana Araújo chamou de “delirante, esdrúxula,
anacrônica e contraproducente” a discussão sobre o tratamento precoce,
defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e
por ministros do governo. Luana Araújo esteve à frente da
recém-criada Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde durante
dez dias. Passado esse período, foi informada pelo ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, de que não seria nomeada. Segundo ele, faltou "validação política" para a nomeação. Após
deixar a secretaria, ela disse ter sofrido ameaças. Nas redes sociais, Luana Araújo havia
chamado a adoção do medicamento para o coronavírus de “neocurandeirismo”. Segundo
ela, não houve discussões sobre o tratamento precoce com Queiroga. "Isso
nem foi um assunto. Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e
contraproducente. Quando eu disse que um ano atrás nós estávamos na vanguarda
da estupidez mundial, eu infelizmente ainda mantenho isso em vários aspectos,
porque nós ainda estamos aqui discutindo uma coisa que não tem cabimento”,
afirmou a médica
03 junho 2021
Reginaldo Monteiro

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