03 junho 2021

Depoimento na CPI: Vetada no governo, Luana Araújo defende ciência e critica 'tratamento precoce'

Em depoimento de cerca de sete horas à CPI da Covid nesta quarta-feira (2), a médica Luana Araújo chamou de “delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente” a discussão sobre o tratamento precoce, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e por ministros do governo. Luana Araújo esteve à frente da recém-criada Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde durante dez dias. Passado esse período, foi informada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que não seria nomeada. Segundo ele, faltou "validação política" para a nomeação. Após deixar a secretaria, ela disse ter sofrido ameaças. Nas redes sociais, Luana Araújo havia chamado a adoção do medicamento para o coronavírus de “neocurandeirismo”. Segundo ela, não houve discussões sobre o tratamento precoce com Queiroga. "Isso nem foi um assunto. Essa é uma discussão delirante, esdrúxula, anacrônica e contraproducente. Quando eu disse que um ano atrás nós estávamos na vanguarda da estupidez mundial, eu infelizmente ainda mantenho isso em vários aspectos, porque nós ainda estamos aqui discutindo uma coisa que não tem cabimento”, afirmou a médica 


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