Neste momento, o Brasil depende da Índia para receber vacinas, e
depende da China para receber matéria-prima de vacinas. Não é uma situação
confortável por causa dos rumos que o governo Bolsonaro deu à nossa diplomacia.
O presidente e seu ministro das Relações Exteriores minaram as relações com
esses países e ainda apostaram tudo em um alinhamento com Donald Trump. Em
outubro do ano passado, na formatura de novos diplomatas, no Itamaraty, o chefe
da diplomacia brasileira, Ernesto Araújo, incentivou os formandos a romper o
que chamou de "barreira da mediocridade", ao se referir à diplomacia
tradicional. Defendeu o alinhamento do governo Bolsonaro com o do então
presidente americano Donald Trump e declarou que não se importava em o Brasil
se tornar um pária do mundo. “É bom ser pária. E este pária aqui, este Brasil,
esta política externa do povo brasileiro, esta política externa ‘severina’,
digamos assim, tem conseguido resultados”, disse Ernesto Araújo na ocasião.
21 janeiro 2021
Reginaldo Monteiro
Administrador do Blog
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