Uma
frase do ministro da Economia Paulo Guedes é
bastante significativa para situar melhor o momento atual. Diante da eleição de Joe Biden nos Estados Unidos,
Guedes afirmou: “O Brasil vai dançar com todo mundo”. Na verdade, o Brasil vem
dançando há muito tempo, ministro. Especialmente porque, quase sempre, é
governado por políticos inescrupulosos. Vejam bem essa questão de Bolsonaro se
negar a cumprimentar Joe Biden. Chega a ser ridículo. Que Nicolás Maduro,
da Venezuela,
não cumprimente Biden até se compreende. Mas Bolsonaro, não. Não cabe na cabeça
de ninguém. Não cumprimenta por quê? Porque seu herói foi derrotado? É demais.
Os Estados Unidos, a nação mais poderosa do mundo. No entanto, o retrato é esse
que se vê. Melancólico. Mais poderosa do mundo, mas que um só homem consegue
desestabilizar tudo com algumas manobras seguidas de ameaças. Afinal, se perdeu
a eleição, o que Donald Trump vai fazer? Vai se
negar a deixar o governo? Vai declarar uma guerra? Vai explodir um foguete?
Fora isso, que papel ridículo faz o presidente Jair Bolsonaro
em não cumprimentar Joe Biden como o novo presidente norte-americano. Na
verdade, Bolsonaro era um servil de Trump. É absolutamente ridículo. A
truculência é uma doença contagiosa. Aqui no Brasil, a truculência está em moda.
Guedes assegura que o governo está trabalhando: “Estamos trabalhando para
impedir que os efeitos sobre a inflação se perpetuem. Queremos garantir que os
efeitos sobre a atividade econômica se sustentem”. É bom trabalhar mesmo,
ministro. É bom trabalhar. Só não se sabe se vale mesmo a pena trabalhar para
um governo que pensa poder mandar em tudo à sua maneira. Não manda, não. O
melhor de um governo é quando o governante de fato governa.
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