13 setembro 2020

SAÚDE: Por que tomar vacina não é uma decisão pessoal, mas coletiva

A notícia mais aguardada pela maioria da população é o dia em que a vacina contra a Covid-19 será considerada segura e eficaz o suficiente para imunizar a população e a vida voltar ao normal. Porém, para o vírus ser completamente controlado, não basta apenas ir ao posto de saúde tomar a injeção – a vacina é um compromisso coletivo, não só pessoal – e a maioria da população precisa estar imunizada para o coronavírus parar de circular. Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunologia (Sbim), conta que, na história da humanidade, apenas a varíola foi completamente erradicada. A poliomielite está quase lá: a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou, no último mês, que não há mais vírus circulando na África e, no momento, apenas dois países têm casos da doença. No Brasil, tétano neonatal, rubéola e síndrome congênita da rubéola, febre amarela, difteria, meningite e sarampo são alguns exemplos de enfermidades controladas pelas vacinas. Nos últimos anos, a cobertura vacinal caiu muito (pela escassez de medicamento e pela confiança na não incidência de doenças que aterrorizavam o mundo, mas quase não existem mais). Por isso, o Brasil perdeu o selo de controle do sarampo e viu vários casos pipocarem no último ano.

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