O Ministério Público (MP)
instaurou um procedimento de inquérito civil para apurar denúncia de supostas
irregularidades envolvendo contrato firmado entre a Prefeitura de Botucatu e a
Associação Atlética Botucatuense (AAB), com dispensa de licitação, para a
locação de espaços esportivos no clube. Aditamento ao contrato feito durante a
pandemia e relação de parentesco e amizade entre membros da diretoria da
entidade e assessores do Executivo também são questionados. Na
representação, protocolada pela vereadora Rose Ielo (PDT), ela alega que, entre
fevereiro de 2018 e março de 2020, a prefeitura teria pago à AAB R$ 336 mil
pela locação de áreas como ginásio de esportes, campo de futebol society,
piscina semiolímpica e salão social. O contrato foi aditado em abril, com
vigência até março de 2021 e valor mensal de R$ 18 mil. No documento, a
parlamentar questiona, entre outros pontos, a ausência de motivação para o
aditamento; não utilização das dependências do clube durante a vigência do
contrato, em especial durante o aditamento, quando funcionamento de clubes
recreativos estava proibido na cidade em razão da pandemia; e existência de
espaços similares pertencentes ao município.
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