30 agosto 2020

COINCIDÊNCIA? MPF aponta semelhanças em esquemas de Witzel e Cabral


As mais de 400 páginas do processo do Ministério Público Federal que detalha as acusações de corrupção do governo de Wilson Witzel mostram que há muitas semelhanças entre o suposto esquema do atual governador com o praticado pelo ex-governador Sérgio Cabral – e, em parte, também por Luiz Fernando Pezão, que segundo o MPF deu continuidade aos crimes do antecessor. “Nós nos vimos como num túnel do tempo, revendo velhos fatos que nós já havíamos investigado, mas agora com outros personagens”, declarou o procurador federal Eduardo El Hage. Os procuradores dizem que, nas investigações, encontraram uma organização criminosa no governo do estado que replicava o esquema praticado pelos últimos ex-governadores. A repetição que mais chama atenção é a participação da primeira-dama do estado: as advogadas Helena Witzel e Adriana Ancelmo. A investigação diz que o “escritório da primeira-dama, Helena Witzel, foi utilizado para escamotear o pagamento de vantagens indevidas ao governador Wilson José Witzel, em típico esquema de corrupção e lavagem de dinheiro”. Há, no entanto, uma diferença entre as primeiras-damas. Enquanto Adriana Ancelmo tinha um escritório de renome na advocacia, Helena atuava de forma mais discreta e recente no ramo. Segundo as investigações, Witzel teria um representante no Uruguai (o nome não foi divulgado). Cabral também fazia negócio, segundo o MPF, com os doleiros no país vizinho: Vinícius Claret, conhecido como Juca Bala, e Claudio Fernando de Souza

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