O Ministério da Justiça fez
um relatório sigiloso sobre mais de 500 servidores públicos da área de
segurança identificados como integrantes do movimento antifascismo e opositores
do governo Jair Bolsonaro.
A informação foi revelada por reportagem do site UOL. O Ministério Público Federal (MPF)
pediu esclarecimentos à pasta. Entidades da sociedade civil estranharam a
preocupação do governo com pessoas que defendem a democracia. O Ministério da
Justiça argumentou em nota que a atividade não configura investigação e se
concentra exclusivamente na "prevenção da prática de ilícitos e à
preservação da segurança das pessoas e do patrimônio público". A
investigação tem como foco servidores públicos ligados a movimentos
antifascistas. A reportagem do UOL diz que: "O Ministério da Justiça
colocou em prática em junho uma ação sigilosa sobre um grupo de 579 servidores
federais e estaduais de segurança identificados como integrantes do 'movimento
antifascismo' e três professores universitários". O MPF quer saber se há elementos que indiquem uma atuação do governo para limitar a liberdade de expressão e deu um prazo de dez dias para o envio de explicações sobre as razões do relatório.
31 julho 2020
Reginaldo Monteiro
Administrador do Blog
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