O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, deu novo
prazo de 48 horas para que Procuradoria Geral da República (PGR), Advocacia Geral da União (AGU)
e Sergio Moro se
manifestem sobre o sigilo da gravação da reunião
ministerial na qual, segundo o ex-ministro, o presidente
Jair Bolsonaro explicitou a interferência política na Polícia Federal. Celso
de Mello quer saber se PGR, AGU e Moro concordam com a derrubada parcial ou
integral do sigilo do vídeo, exibido nesta terça-feira para
o próprio ex-ministro e para investigadores e procuradores que atuam no
inquérito aberto pelo ministro para apurar se, de fato, Bolsonaro determinou a
troca do superintendente da PF no Rio de Janeiro por razões pessoais. De acordo
com o ministro, como as partes tiveram acesso nesta terça-feira ao material,
seria importante reavaliar as posições de todos sobre a reserva do conteúdo. "Especialmente em face da circunstância de que todos tiveram acesso ao conteúdo integral de referida mídia eletrônica, em ato realizado, na data de hoje, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília/DF, esclarecendo se ainda insistem em seus respectivos pleitos de divulgação integral ou de divulgação limitada aos fatos objeto da presente investigação penal", escreveu o ministro.
13 maio 2020
Reginaldo Monteiro

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