O Ministério
Público do Paraguai decidiu não apresentar uma acusação contra Ronaldinho Gaúcho nem seu irmão Assis na investigação sobre o
uso de documentos falsos. O ex-jogador admitiu a prática do crime de utilização
de documentação falsa, mas a promotoria considerou que eles foram enganados e
solicitou a aplicação do "critério de oportunidade". Após quase 24
horas dos primeiros procedimentos e após um longo dia de depoimentos,
finalmente o promotor Federico Delfino informou que Ronaldinho e seu irmão e
empresário não seriam acusados e que solicitaria a liberação de ambos. "Vamos
acusar várias pessoas por fatos diferentes pela prova documental, assim como
por associação criminosa. A investigação ainda está aberta. O senhor Ronaldo de
Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, forneceu vários dados relevantes
para a investigação e eles foram beneficiados com uma saída processual que
estará a cargo do Juizado Penal de Garantias", disse Delfino, sobre o
pedido do Ministério Público para deixar livre do processo os ex-jogadores. Delfino
explicou que essa decisão permite que o ex-jogador deixe o caso, mas com a
condição de admitir a prática do crime que foi acusado, sendo neste caso o uso
de documentos de conteúdo falso. "Eles foram surpreendidos em boa
fé".
06 março 2020
Reginaldo Monteiro

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