07 abril 2021

Tá okay? Bolsonaro ignora 4 mil mortes e critica medidas restritivas

Ao interagir com seus apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada na noite desta terça-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou as mais de 4.000 mortes por Covid-19 das últimas 24 horas, ironizou o título de genocida usado contra ele por seus opositores e criticou medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores. O vídeo de pouco mais de 13 minutos foi compartilhado por um canal de internet simpático ao presidente mostra a interação. Bolsonaro criticava medidas de restrição de circulação, listando como consequências de "ficar em casa" depressão, ganho de peso e hipertensão. "Tudo vai ser agravado", disse o presidente. Pouco depois, uma apoiadora citou as 4.211 mortes registradas pelo consórcio de imprensa nas últimas 24 horas. "Hoje, mais de 4.000 morreram aqui no Brasil. Você viu isso?", pergunta a mulher, que não é identificada nas imagens. Bolsonaro não reagiu e continuou falando sobre medidas restritivas. "Você vê: o povo perdendo emprego, nenhum sindicato fala nada contra isso daí." A mulher insistiu. "Hoje foram mais de 4.000." "Você pode ver, até um ano e pouco atrás, um policial batia num bandido. Toda a esquerda ia contra. Agora, está o cidadão de bem...", disse Bolsonaro, sem concluir a frase.


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