03 janeiro 2020

ÁLBUM ANTOLÓGICO: Há 50 anos Tim Maia fez o Brasil dançar ao som do soul


Desde 1969, o sucesso já vinha rondando Sebastião Rodrigues Maia (28 de setembro de 1942 – 15 de março de 1998) por conta da gravação por Roberto Carlos do funkaço Não vou ficar, composição de autoria do amigo com quem o então Rei da juventude convivera no bairro carioca da Tijuca nos tempos de dureza. Mas foi em 1970, há 50 anos, que o popular Tim Maia emergiu de vez e fez o Brasil dançar ao som do soul e do funk, ritmos norte-americanos que o cantor e compositor carioca soube misturar com levadas nacionais e um tempero original. Em 1970, o artista lançou um primeiro álbum antológico, Tim Maia, e nunca mais deixou de ser referência no universo do funk e do soul do Brasil. Tim Maia virou uma lenda. Um artista cujo temperamento agitado rendeu histórias que entraram para o folclore da música brasileira e, de certa forma, se tornaram maiores do que a obra de Tim. Mas a obra está aí e (parte dela) resiste muito bem ao tempo. A rigor, a discografia de Tim Maia é realmente relevante somente no período que vai de 1970 a 1983, sobretudo pelos álbuns gravados entre 1970 e 1975. De 1984 em diante, Tim diluiu e adocicou essa obra, aderindo ao romantismo pasteurizado dominante na década de 1980.
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