29 novembro 2019

FUNDAÇÃO PALMARES: Nomeação é o começo de uma devassa na cultura nacional


“Quer as pessoas aceitem ou não, nós vamos rachar o que o Brasil entende de cultura.” A frase vem sendo dita na Secretaria Especial de Cultura sob a gestão do novo titular, Roberto Alvim. Com carta branca e anuência do presidente Jair Bolsonaro, ele vem reestruturando a pasta ao bel-prazer, negando espaços até mesmo a apadrinhados políticos do Congresso. Dessas mudanças vieram a nomeação de Sérgio Nascimento de Camargo para a Presidência da Fundação Palmares, que classificou a escravidão como “benéfica para os descendentes”. A promessa da nova gestão na cultura nacional é não mandar mais recursos para movimentos classificados como “de esquerda”, a fim de atender somente projetos envolvendo a defesa da família, da religião ou demais movimentos da direita, dizem técnicos. Até então, a política cultural vinha sendo gerida com um tom conservador, mas pragmático, com valorização de projetos classificados como importantes para a cultura, fossem de “esquerda” ou de “direita”. “
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