Em caso de picada de escorpião:
1) procure atendimento médico
imediatamente;
2) informe o máximo de características
possível do bicho;
3) não faça torniquete, não tente
"chupar o veneno" nem use álcool, querosene, fumo ou pó de café. E,
se possível, caso isso não atrase muito a ida a uma unidade de saúde, lave o
local da picada com água e sabão, mantenha a vítima em repouso e com o membro
afetado elevado.
Nos últimos cinco anos, o número de envenenamentos por escorpião
no Brasil cresceu 80%, de 78 mil para 141 mil. O aumento pode ser explicado
pelos sucessivos recordes de temperatura alta (o metabolismo dos escorpiões
aumenta no calor), o aumento de construções irregulares e de entulho (que
servem de abrigo para os bichos) e a quantidade abundante de alimentos. Em
2017, houve 143 mortes causadas por escorpiões, mais da metade do total dos
ataques fatais de animais peçonhentos (278). Quatro em cada 10 mil pessoas
picadas morrem. A maior parte dos acidentes com escorpiões é resolvida apenas
com a higienização do local e, eventualmente, com o uso de anestésicos e
analgésicos em um serviço de saúde. Em casos mais graves, pode ser crucial o
uso de soro antiescorpiônico. Esse soro é fabricado da mesma forma que aquele
que é utilizado contra o veneno de serpentes, a partir da imunização de cavalos
e posterior purificação de seu plasma, processo conhecido como aférese.
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