Em uma rápida declaração, que durou quatro segundos, o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), votou pela admissibilidade do processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Que Deus tenha misericórdia
desta Nação, voto sim", disse, sem se levantar da cadeira de presidente da
sessão. O voto de Cunha foi o de número 229 em favor do afastamento de Dilma.
Em julho do ano passado - após o delator da Operação Lava Jato Júlio Camargo
afirmar que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina em contrato da Petrobras -,
o peemedebista anunciou rompimento com o governo e passou a apregoar o
desembarque do PMDB da base aliada, o que se concretizou meses depois. Em
dezembro do ano passado, Cunha aceitou o pedido de impeachment de Dilma no
mesmo dia em que petistas anunciaram voto contrário a ele no Conselho de Ética.
O fato levou o governo e a base aliada a dizerem que o peemedebista havia aceitado
o processo por vingança.
18 abril 2016
Reginaldo Monteiro

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