31 março 2019

55 ANOS DA DITADURA: Brasil não pode fazer 'revisionismo histórico' do golpe de 64


Seis partidos de oposição ao governo divulgaram manifesto, neste sábado (30), em que "repudiam a convocação pelo presidente da República de atos de desagravo ao regime militar e aos piores algozes da democracia produzidos naquele período". "Os partidos políticos abaixo signatários manifestam sua perplexidade com a desfaçatez com que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, adota como chefe de Estado, ao arrepio da Constituição e da Lei, o discurso de louvação desse regime de exceção que marcou sua atuação como parlamentar e candidato", diz parte do texto, assinado pelos presidentes do PT, Gleisi Hoffmann; do PCdoB, Luciana Santos; do PDT, Carlos Luppi; do PSB, Carlos Siqueira; do PSOL, Juliano Medeiros; e pelo secretário-geral nacional do PCB, Edmilson Costa. As legendas ainda destacam que não aceitam "que qualquer instituição da República promova o revisionismo histórico e negligencie a verdade dos fatos que a sociedade brasileira pacientemente veio construindo nos anos de democracia que se sucederam ao regime de exceção, cujo ápice se encontra no relatório da Comissão Nacional da Verdade que concluiu seus trabalhos em 2014." Os líderes políticos também afirmam que, com o golpe militar, teve início um "regime autoritário que suprimiu liberdades e direitos civis e políticos, massacrou a oposição, perseguiu, sequestrou, torturou, matou e desapareceu com os corpos de militantes da resistência democrática."

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