Não há como negar a importância da
tecnologia para a realização de tarefas do dia a dia. Hoje, tudo fica mais
fácil e rápido com o uso de computadores, tablets e smartphones. O mundo
virtual passou a ter um significado diferente com o advento da globalização.
Mas quando esse uso é excessivo, pode trazer alguns problemas de saúde. No
âmbito do ensino-aprendizagem, a tecnologia é uma excelente aliada, estimula o
desenvolvimento cognitivo da criança, a competitividade, a criatividade e,
ainda, é parceira para o desenvolvimento intelectual dos estudantes. Mas todos
esses resultados só serão obtidos de maneira saudável se a ferramenta for
utilizada com cautela. O celular, por exemplo, é o queridinho de crianças,
adolescentes e jovens (e também dos adultos), que permanecem conectados na
telinha por longos períodos do dia. Há aquelas pessoas que até se perdem no
mundo virtual e se esquecem de seus compromissos no mundo real. O uso excessivo
do celular pode levar a problemas de relacionamentos interpessoais, dispersão
do foco e falta de produtividade. Por isso, a coordenadora do Ensino
Fundamental Anos Finais e Ensino Médio do Colégio Marista Goiânia, Maria
Cristina Borges, dá seis dicas importantes usar o celular de forma saudável,
evitando o vício que traz tantos malefícios:
1. Estabelecer horários para as atividades diárias.
2. Privilegiar as relações presenciais em atividades
cooperativas e colaborativas.
3. Estar atento aos canais de informações e orientações para
fazer uso seguro da internet.
4. Buscar outras alternativas de lazer, como esporte, música e
cultura.
5. Compreender que o celular é mais uma ferramenta de
comunicação e aprendizagem.
6. Tentar ficar pequenos períodos do dia sem usar o celular,
privilegiando leituras e um maior convívio com os familiares.
Maria Cristina alerta que, se o jovem desconfiar que o vício em
celular é grave, deve pedir a ajuda de um profissional especializado. “Temos a
tecnologia como excelente ferramenta no processo ensino-aprendizagem e
precisamos conservá-la como aliada para as próximas gerações”, destaca.
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