29 outubro 2018

REGIME PELO VOTO: A hora do rodízio democrático no poder


A vitória de Jair Bolsonaro, na oitava eleição presidencial direta depois da redemocratização, é o desfecho de uma campanha intensa, com vários ingredientes de elevada combustão. Por isso mesmo, foi um pleito que serviu para atestar a solidez do estado democrático de direito. E consolidá-lo ainda mais.

O fato de um líder popular, Lula, estar encarcerado por corrupção e lavagem de dinheiro, e ainda por cima ter estado à frente em pesquisas eleitorais, colocou no centro dos debates políticos o Poder Judiciário.

O PT e advogados do ex-presidente exerceram pressão máxima, de várias formas, para que o candidato Lula pudesse tentar despachar no Planalto pela terceira vez e, como se esperava, leis foram respeitadas, norma inegociável num país já com três décadas sob a mesma Constituição, a que restabeleceu o regime democrático e respectivos direitos e liberdades. 

A eleição de Bolsonaro, ex-capitão do Exército, deputado federal com sete mandatos, abre um novo ciclo na democracia brasileira. Pois segue-se um governo de direita assumida aos 13 anos de poder petista em Brasília — antecedidos por oito em que o PSDB, legenda de origem social-democrata, ocupou o Planalto.
(Trechos do Editorial de "O Globo")

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