O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, admitiu nesta
segunda-feira que faltou "um pouco de tato" do seu colega de chapa, o
general da reserva Hamilton Mourão, que afirmou publicamente ser favorável à
realização de uma Constituinte com a presença de pessoas não eleitas pelo voto
e também a possibilidade de um presidente da República perpetrar um autogolpe. "Ele é general, eu sou capitão, mas eu
sou presidente. Eu desautorizei nesses dois momentos", disse ele em
entrevista ao vivo ao Jornal Nacional, ao destacar que jamais poderia admitir
uma nova Constituinte sem ter poderes para tal. Bolsonaro afirmou que não
entendeu direito o que Mourão quis dizer com autogolpe, mas destacou também que
isso não existe. Ao ressaltar que serão "escravos da nossa
Constituição", o presidenciável disse que está disputando a eleição porque
aceita se submeter ao voto popular. "Tenho certeza que uma vez eleito,
falta ao general ainda um pouco de tato, convivência com a política e ele
rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é
a dele. Então, general Mourão, agradeço à sua participação, mas ele foi
infeliz, deu uma canelada", disse.
09 outubro 2018
Reginaldo Monteiro

Administrador do Blog

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