O dia 01 de dezembro é tido como o ideal para se montar a árvore de
Natal. Mas sabe porque é que montamos a árvore e porque é que a decoramos? O
Express britânico explica que os pinheiros têm sido usados pelas civilizações
antigas como um símbolo da vida eterna. Alguns dizem que sua forma triangular
aponta para o céu e representa a trindade sagrada. Os romanos decoravam seus templos com essas árvores durante o festival
de dezembro de ‘Saturnalia’, e os pagãos trariam ramos para as suas casas para
o solstício de inverno. O uso da árvore de Natal moderna é muitas vezes
atribuído ao século XVI, pelo pregador alemão Martin Luther, sendo que se diz
que comprou e levou uma árvore para a sua casa e a decorou com velas. A
tradição tornou-se popular por toda a Renânia no início do século XVIII, e em
1840 chegou ao Reino Unido pelo marido alemão da rainha Victoria, príncipe
Albert. Foi publicado um desenho da realeza com a sua árvore no Illustrated
London News em 1848, o que provocou uma tendência entre as famílias britânicas
de classe alta e acabou por se ir espalhando pela Europa. As primeiras árvores
artificiais foram criadas na Alemanha do século XIX e eram feitas de penas de
ganso tingidas de verde.
E porque é que decoramos as árvores de
Natal com luzes, bolas e fitas brilhantes?
Martin Luther foi o primeiro a decorar uma árvore com velas, inspirado
pelas estrelas que brilhavam entre os ramos na floresta. Em 1895 um
norte-americano chamado Ralph Morris inventou as luzes como uma alternativa
mais segura. Na Alemanha medieval, as chamadas ‘árvores do paraíso’ foram
decoradas com maçãs vermelhas para os ‘Jogos de Milagres’ que teriam lugar fora
das igrejas na véspera de Natal. Mais tarde deram lugar aos enfeites em forma
de bola. As fitas brilhantes também surgiram na Alemanha e originalmente eram
tiras finas de prata, antes da invenção do plástico. A maioria das famílias
coloca um anjo ou uma estrela no topo da árvore para representar o anjo Gabriel
ou a Estrela de Belém da Natividade.