03 novembro 2016

MARIANA: 1 ano após desastre, população ainda sofre as consequências

Um ano depois do rompimento da barragem da Samarco, na região de Mariana, ainda há visível destruição ambiental e uma enorme crise financeira nas cidades afetadas de Minas Gerais e do Espírito Santo. Antes do rompimento da barragem, o faturamento bruto da Samarco com extração de minério superava R$ 7,5 bilhões. Segundo o Jornal da Globo, a suspensão da operação da empresa tem grande impacto nos municípios da região, o que dificulta ainda mais a recuperação dos danos causados. Em Minas Gerais e no Espírito Santo, a Samarco tinha quase três mil funcionários, sendo que mais de mil foram demitidos. O número de demissões indiretas é ainda maior. A empresa informou que encerrou cerca de 90% dos seus contratos com terceirizados. Além disso, a prefeitura deixou de receber compensações financeiras pela exploração de recursos minerais. A lama da Samarco segue represada na usina de Candonga, em Rio Doce, que não arrecada mais ICMS sem gerar energia. A Samarco entrou com pedido para voltar a operar, mas ainda há providências a serem tomadas para garantir a segurança na região.
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