O presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse,
neste sábado (26), que o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira
Lima (PMDB-BA) não usou o cargo para atuar em benefício pessoal. Para Jucá,
Geddel estava "defendendo a Bahia, defendendo Salvador" quando
conversou com Marcelo Calero, então ministro da Cultura, para que aprovasse a
construção de um empreendimento imobiliário de 30 andares em área com bens
tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional),
em Salvador. Geddel possui um apartamento no empreendimento e seus familiares
representam o prédio em ação contra o Iphan. Geddel pediu demissão na última
sexta-feira (25) para evitar que o caso afetasse ainda mais o presidente Michel
Temer (PMDB), a quem Calero também acusa de tê-lo pressionado no caso. Jucá
afirma que Temer apenas tentou "cobrar uma posição e solicitar uma
decisão" ao sugerir a Calero buscasse uma solução com a AGU
(Advocacia-Geral da União)."Não houve corrupção do presidente ou da
estrutura de governo para definir uma solução. Houve, sim, pressão do ministro
Geddel para que fosse a Advocacia-Geral da União a arbitrar [sobre] uma
diferença de posicionamento entre técnicos do Iphan da Bahia e técnicos do
Iphan nacional", afirmou Jucá. O senador disse ainda que a questão não
envolve mais o governo uma vez que Geddel pediu demissão. "Quem não pode
pagar o pato é o governo que não tem nada a ver com essa briga pessoal",
defendeu.
Reginaldo Monteiro

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