Em tempos de crise econômica, a atual Câmara de Iacanga decidiu reduzir as despesas do município com a remuneração do prefeito, vice, secretários e vereadores. O corte nos gastos vai representar economia de R$ 1,2 milhão nos próximos quatro anos de mandato. A medida foi possível porque é na atual legislatura que os vereadores fixam os valores dos subsídios dos agentes políticos que serão eleitos no pleito municipal de 2 de outubro. A maior redução é no vencimento do vice-prefeito. Dos atuais R$ 5.793,30 vai cair 41,22% e significar R$ 4.100,00. O salário do próximo prefeito vai reduzir 27,95%, deixando os atuais R$ 15.098,32 para R$ 11.800. Os secretários municipais também vão ser afetados com a nova lei aprovada. Eles atualmente embolsam R$ 5.446,80 e, a partir de janeiro de 2017, cai para R$ 4.800,00, a redução é de 13,5%. Os vereadores tiveram redução de 8,86%: de R$ 2.876,80 para R$ 2.650,00. O presidente da Câmara passa dos atuais R$ 4.170,76 para R$ 3,8 mil, 9,75% a menos em relação à remuneração no atual mandato. Procurado pelo JC, o presidente da Câmara de Iacanga, Totonho Garcia (PT), informou ontem que o Projeto de Resolução foi encaminhado ao prefeito Chico do Bordado (PSDB) a quem cabe decidir se sanciona ou veta. O prazo é de 15 dias. “Se isso ocorrer (o veto), nós derrubamos. O projeto foi aprovado por unanimidade”, declara. Antes de ir à votação no dia 1 de setembro, o projeto foi muito debatido internamente entre os vereadores para chegar à versão final com os novos valores.
(JCnet)